Introdução
O envelhecimento é algo natural que não deve ser temido, mas sim entendido para que, quando ele chegar, todos nós estejamos preparados para viver os próximos anos bem e com saúde. Entretanto, o avanço da idade pode ocasionar em diversas patologias, já que é natural ter queda da imunidade após os 60. Uma delas é a sarcopenia.
Atualmente, a sarcopenia possui relação direta com o envelhecimento, já que o decréscimo da massa muscular é bastante presente nessa faixa etária.
Mas o que é, de fato, a sarcopenia, sua relação com o envelhecimento e sintomas? Continue lendo e saiba todas as informações sobre essa condição.
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O que é a sarcopenia?
Sarcopenia é uma palavra que vem do grego e significa “perda de carne”. Foi reconhecida como doença pela Organização Mundial da Saúde (CID-10M62.84) desde 2016. A condição é caracterizada pela alteração da musculatura esquelética, em que reduz a força e a massa muscular secundária ao envelhecimento, algo capaz de comprometer o desempenho físico do sênior.
A sarcopenia é uma condição frequente cujo diagnóstico tem aumentado cada vez mais ao redor do mundo, estando principalmente relacionada ao envelhecimento.
Na prática, a sarcopenia no sênior pode ter relação com diversos fatores, como alterações fisiológicas e hormonais do próprio corpo, ocasionadas pelo envelhecimento, como também por doenças típicas da velhice, sedentarismo e má alimentação.
Essa condição se torna um problema após os 60 anos pelas limitações, estilo de vida ou por problemas como depressão e alterações dentárias nos seniores, favorecendo o seu aparecimento.
Apesar de estar ligada principalmente ao envelhecimento, outras condições favorecem seu aparecimento, como cânceres, processos infecciosos ou inflamatórios graves e traumatismos sérios.
Quais os principais sintomas da sarcopenia?
O principal sintoma, que é a perda muscular, demora para ser percebido, mas outros e os primeiros sintomas da sarcopenia são:
- Dificuldade em realizar atividades físicas mais simples que antes eram feitas com facilidade, como subir escada e levar compras, por exemplo;
- Desequilíbrio ao andar em superfícies desniveladas;
- Quedas constantes (quando a perda muscular já está avançada).
As quedas, por exemplo, aumentam os riscos de fraturas, o que, dependendo da idade do sênior, pode ser muito prejudicial para a saúde geral, afetando diretamente o bem-estar e a qualidade de vida do mais velho.
Atualmente, não existem marcadores ou exames laboratoriais que ajudam no diagnóstico da doença, que é feito quando o médico (geralmente o geriatra), observa a grande perda de massa muscular, normalmente com a ajuda de algum exame de imagem, como a tomografia.
Como evitar a perda muscular?
Prevenir o quadro de sarcopenia é uma das tarefas fundamentais para um envelhecimento mais saudável.
A prevenção é o melhor caminho.
Por começar a se desenvolver antes do envelhecimento, é possível prevenir a sarcopenia com a prática regular de exercícios físicos, por exemplo, principalmente aqueles que buscam o fortalecimento muscular e resistência. Além disso, manter uma alimentação balanceada é parte importante, a fim de ingerir a quantidade de nutrientes necessários diariamente, conforme a fase da vida, algo capaz de prevenir uma série de doenças.
Os mesmos hábitos são indicados para tratar a sarcopenia. É importante ressaltar que o melhor tratamento é indicado pelo médico, avaliando a condição física de cada sênior.
Pessoas saudáveis devem ingerir pelo menos 1 a 1,2 g de proteínas por quilo de peso corporal ao dia, inclusive seniores que não possuem nenhuma contraindicação para isso. Já os pacientes internados, a fisioterapia alinhada à boa alimentação são essenciais para reduzir a perda de massa muscular.
Quais os tratamentos para a sarcopenia
Além do que já foi mencionado, o tratamento para sarcopenia envolve a prática de exercícios de resistência, de acordo com as condições físicas de cada sênior, e também uma dieta orientada com suplementação de proteína, conforme as recomendações médicas.
O tratamento é a longo prazo, podendo durar até mesmo anos, e geralmente implica em uma mudança nos hábitos e no estilo de vida de forma geral
Dependendo do estágio da doença, o tratamento pode envolver o uso de anabolizantes com o acompanhamento médico, que implica em injetar hormônios sintéticos capazes de imitar as funções dos hormônios tróficos do corpo humano, ajudando no aumento da massa muscular.
É importante ressaltar que o tratamento adequado deve ser indicado apenas por um profissional qualificado, a fim de garantir resultados mais assertivos e que tragam maior qualidade de vida ao sênior.
Conclusão
A sarcopenia é uma condição bastante comum após os 60 anos e, apesar de ser difícil de ser diagnosticada, é cada vez mais comum entre pessoas dessa faixa etária.
Apesar de não aparentar ser perigosa num primeiro momento, a sarcopenia pode causar diversos problemas e complicações para a vida dos seniores, impedindo que vivam com maior qualidade de vida e bem-estar. A perda de equilíbrio e quedas, por exemplo, podem ser fatais em determinada idade ou com a presença de determinada condição.
Portanto, nunca é tarde para se prevenir. Desde cedo, é importante ter uma alimentação saudável e praticar atividades físicas com frequência, principalmente aquelas que buscam reforçar a musculatura, a fim de evitar o aparecimento não só da sarcopenia, mas de muitas outras doenças que podem ser combatidas apenas com hábitos mais saudáveis.
Se seu sênior já é diagnosticado com a doença, é essencial visitar o médico regularmente para acompanhar o tratamento e entender seus resultados. Tudo isso fará grande diferença para que ele viva os próximos anos com muito mais disposição, segurança e qualidade de vida.
E você, já tinha ouvido falar sobre a sarcopenia, seus sintomas e riscos, ou conhece alguém que possui a condição? Conta pra gente nos comentários!