Doenças Crônicas e COVID-19

Doenças Crônicas e COVID-19

As doenças crônicas são uma realidade para muitos brasileiros, que acabam por sofrer diferentes problemas ao longo da vida pela presença dos sintomas e outras dificuldades. Mas as doenças, quando são aliadas a uma pandemia, podem trazer uma situação um pouco mais delicada.

Isso é o que sugere o estudo Carga Global de Doenças (Global Burden of Disease Study – GBD) publicado em Outubro de 2020.

Segundo os pesquisadores da entidade, a mistura dos problemas causados pela Covid-19, entre eles o isolamento social, aliados às doenças crônicas da população mundial contribuiu, e muito, para as milhões de mortes durante a pandemia, além de trazer outras complicações de curto e longo prazos para o mundo.

OS FATORES DE RISCO PARA AS DOENÇAS CRÔNICAS

Os fatores de risco também contribuem bastante para o desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis, que são precisamente o tipo pesquisado no estudo do GBD.

Alguns destes fatores são:

  •         Tabagismo;
  •         Consumo excessivo de álcool;
  •         Obesidade;
  •         Diabetes;
  •         Alimentação inadequada;
  •         Hipertensão.

Estes, dentre muitos outros fatores, vêm contribuindo para o aumento de mortes de Covid-19 e também de outras doenças crônicas.

PANDEMIA E DOENÇA CRÔNICA: UMA BARREIRA PARA IMPEDIR O AUMENTO DA EXPECTATIVA DE VIDA

Mas no que as doenças crônicas combinadas aos problemas gerados pela Covid-19 podem prejudicar a saúde da população?

Apesar de ter crescido nos últimos anos, a expectativa de vida pode ser mundialmente freada com a pandemia atual, que causou milhões de mortes por todo o planeta, principalmente quando aliadas à doença crônica.

E é exatamente esse o foco da pesquisa do GBD.

Com os fatores de risco cada vez mais presentes na vida da população (causados por valores modificáveis, como hábitos não saudáveis, por exemplo), pode-se desenvolver um problema de saúde irreversível, causando impacto negativo na expectativa de vida da população.

Com a redução da prevenção de saúde, os profissionais da saúde enfrentarão desafios para cuidar da saúde das pessoas, enfrentando ainda mais problemas com a deterioração da saúde de pacientes com doenças crônicas.

MAIS DEFICIÊNCIAS DURANTE A VIDA – UM RETRATO DOS FATORES DE RISCO

Além de evitar o aumento da expectativa de vida, a pandemia do coronavírus combinada com doença crônica (seja ela modificável ou não) traz mais preocupações para a população.

Mesmo quem não morre precocemente, pode passar a conviver com outros problemas ou deficiências durante a vida, devido ao agravamento de doenças crônicas que poderiam ter sido evitadas, principalmente em países de baixa e média renda.

Isso porque, segundo o estudo GBD, estes países não estão equipados corretamente para lidarem com a pandemia da Covid-19, muito menos com o agravamento de doenças crônicas da população.

Apesar da expectativa de vida ter aumentado nos últimos 20 anos, o número de pessoas com alguma doença crônica duplicou. Isso mostra que a população vive mais, mas com mais problemas de saúde.

É PRECISO CONTROLAR OS FATORES DE RISCO ATRAVÉS DA MEDICINA PREVENTIVA

O primeiro passo para evitar tantos problemas de saúde durante a vida é controlar os fatores de risco através da medicina preventiva.

O risco metabólico, por exemplo, é um fator de risco considerado crítico, que teve um aumento considerável na última década e que, certamente, contribuiu para o crescimento de pessoas com pelo menos uma doença crônica no mundo.

Os riscos metabólicos envolvem um alto Índice de Massa Corpórea (IMC), alta taxa de açúcar no sangue, hipertensão e também alto colesterol, por exemplo.

É importante lembrar que o Brasil é um dos países mais hipertensos do mundo. Segundo a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) feita em 2019, mais de 38 milhões de brasileiros sofrem com pressão alta.

Por isso, este controle dos fatores de risco pode acontecer de diferentes formas, como campanhas de conscientização governamentais, combinadas com incentivo de organizações privadas.

Sempre buscando conscientizar a população sobre a importância de se praticar uma medicina preventiva e viver bem.

Viver bastante é importante, mas viver com saúde é fundamental.

Se você gostou do artigo, não deixe de comentar e compartilhar as informações com seus amigos, familiares e conhecidos!

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *