Fevereiro Roxo e Laranja: Lúpus em idosos

Introdução

Fevereiro roxo e laranja é o mês dedicado à prevenção e conscientização sobre 4 principais doenças: fibromialgia, lúpus, alzheimer e leucemia. Todas essas condições são graves e merecem a devida atenção, e o mês de fevereiro é voltado exatamente para alertar a população sobre seu impacto e a importância de um diagnóstico.

Enquanto a cor roxa conscientiza sobre fibromialgia, lúpus e Alzheimer, o laranja conscientiza sobre a leucemia. 

O mês dedicado à conscientização dessas doenças se faz necessário já que a população, segundo o Ministério da Saúde, não tem tanto conhecimento sobre elas – seja seus sintomas ou as consequências que elas trazem para a rotina do sênior.

Pensando nisso, nós, da Goldies Saúde Integrada, desenvolvemos artigos que falam sobre cada uma dessas doenças individualmente. Este é sobre lúpus em idosos.

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Lúpus em idosos: o que é?

O Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) é um distúrbio crônico, autoimune, causado pela reprodução desenfreada de anticorpos para manter o organismo em funcionamento. Entretanto, o excesso de anticorpos ataca o organismo, o que ocasiona inflamação no pulmão, nos rins, na pele e nas articulações.

Principais sintomas do lúpus em idosos

Conforme o Ministério da Saúde, os principais sintomas do lúpus em idosos são:

  • Lesões na pele
  • Emagrecimento
  • Inflamação no rim
  • Alterações no sangue
  • Manifestações nos olhos
  • Queixas de febre sem ter infecção
  • Aumento do fígado, baço e gânglios
  • Fraqueza são comuns quando a doença está ativa
  • Dor e inchaço, principalmente nas articulações das mãos
  • Inflamação nas membranas que recobrem o pulmão e coração
  • Inflamações de pequenos vasos (vasculites) podem causar lesões avermelhadas e dolorosas em palma de mãos, planta de pés, no céu da boca ou em membros

Em casos menos frequentes, o paciente ainda pode apresentar inflamação no cérebro, o que pode causar convulsões, alterações no comportamento ou do nível de consciência e até mesmo queixas que sugerem o comprometimento de nervos periféricos.

Entretanto, os sintomas podem variar de acordo com a fase de atividade e remissão da doença.

Apesar do LES acometer principalmente mulheres em idade fértil, os seniores também estão suscetíveis ao lúpus, mesmo que em proporções menores (3 mulheres : 1 homem).

Diagnóstico e tratamento do lúpus em idosos

Não existe uma definição precisa para o desenvolvimento de lúpus, mas fatores hormonais, genéticos e ambientais podem estar envolvidos. 

O diagnóstico é feito pela análise dos sintomas do paciente, bem como da dosagem de anticorpos presentes no exame de sangue. Outros exames podem ser importantes para ajudar a diagnosticar o lúpus em idosos, como o de urina, por exemplo.

O tratamento do lúpus em idosos dependerá diretamente das manifestações clínicas e da gravidade da doença. Na maioria dos casos, corticóides, cloroquina e anti-inflamatórios contribuem para o controle da doença, mas, em casos mais graves, drogas como ciclofosfamida, micofenolato mofetil, azatioprina e doses mais altas de corticóide podem ser usadas.

O transplante de algum órgão, como de rim, por exemplo, também pode ser necessário se ele apresentar falência – algo que pode acontecer em casos extremamente graves do lúpus.

Conclusão

O lúpus em idosos, mas também em qualquer idade, é uma doença gravíssima e que merece muita atenção da população. A patologia, em seus diferentes estágios, consegue diminuir consideravelmente a qualidade de vida e o bem-estar do paciente e, em muitos casos, pode ser até fatal se não é descoberta a tempo ou não tratada corretamente.

Por isso, o diagnóstico precoce é a melhor forma de prevenção – e sobrevivência.

Não devemos subestimar o LES em nenhuma idade – suas consequências podem ser desastrosas e fatais em muitos casos.

Agora conte pra gente: você conhecia a gravidade do lúpus? Tem algum sênior em casa que sofre com a doença? 

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