As doenças cardiovasculares são as doenças que mais matam no Brasil e em todo o mundo. Desse modo, dentre as doenças que envolvem o coração e o aparelho circulatório, o acidente vascular cerebral (AVC) é a principal ocorrência, seguida pelo infarto do miocárdio.
No entanto, os impactos causados pela doença podem ser evitados com mudanças no estilo de vida e o controle adequado de fatores de risco.
O coração é a bomba que permite o envio de sangue rico em oxigênio e nutrientes para todo o organismo.
Como qualquer outro órgão ou tecido, o músculo cardíaco também precisa de sangue rico em oxigênio para funcionar.
Infarto do miocárdio é a necrose (morte) de uma parte do músculo cardíaco causada pela ausência da irrigação sanguínea.
Quer saber mais sobre cuidados com os seus pais e como monitorar a saúde dos seniores? Baixe o app da Goldies Saúde Integrada e tenha na palma da mão todo o histórico de saúde da sua família, além de receber dicas e lembretes que ajudem você a apoiar melhor a saúde de seus pais.
Como o infarto do miocárdio acontece?
Em função de fatores genéticos e estilo de vida, o calibre das artérias vai diminuindo por acúmulo de gordura e outras substâncias. Dessa maneira, as placas de ateroma podem crescer até entupir a artéria, ou se romper e liberar fragmentos que irão obstruir vasos que levam ao coração, causando o infarto.
Sintomas do infarto?
Agora, vamos abordar os principais sintomas do infarto do miocárdio:
Se a área acometida do músculo cardíaco for pequena, o infarto pode ser assintomático (ou silencioso). Desse modo, o mais comum, porém, é que a pessoa tenha uma combinação de sintomas, que surgem de forma súbita.
Além disso, a dor no peito, que irradia para o ombro e braço esquerdo, é o sintoma mais relatado por pacientes que infartaram. A dor pode aparecer em situação de esforço ou até mesmo em repouso.
Existem outros sintomas do infarto como, náuseas e/ou vômito, sudorese, suor frio, falta de ar (mais frequente em idosos), cansaço extremo ou fraqueza, tontura, desmaio, ansiedade.
Fatores de risco
O histórico familiar de doenças cardíacas, idade avançada, obesidade, consumo excessivo de bebidas alcoólicas e o tabagismo são os principais fatores de risco. No entanto, existem outros sinais que devem ser observados:
- Colesterol alto e Hipertensão;
- Diabetes;
- Uso de anticoncepcionais;
- Uso de drogas ilícitas.
Vale ressaltar que o stress e o sedentarismo os maiores inimigos da saúde, e influência diretamente no sistema cardiovascular.
Mesmo com sintomas leves e sem histórico de doença cardiovascular, é muito importante ir ao pronto-socorro. Por isso, o mais recomendado é que as providências sejam tomadas em até seis horas após o início dos sintomas. Depois de 12 horas, a probabilidade de recuperação é mínima.
O principal exame para diagnosticar o infarto é o eletrocardiograma porém, é importante também fazer exame de sangue para dosar as enzimas cardíacas que podem estar alteradas.
Tratamento
O tratamento se inicia após a confirmação do diagnóstico, o tratamento se inicia com o cateterismo, seguido da angioplastia (procedimento para desobstruir a artéria).Dessa maneira, é necessário utilizar medicamentos que ajudam a dissolver o coágulo até a realização da angioplastia.
O número e localização das obstruções, bem como o estado geral do paciente, são fatores considerados para o tratamento incluir ou não o implante de um stent (mola metálica), ou a pessoa é encaminhada para cirurgia de revascularização.
Por isso, cuidar da saúde e manter bons hábitos é fundamental para evitar problemas cardiovasculares!
Se você gostou deste conteúdo, não deixe de acompanhar nosso artigo completo sobre a atividade física na terceira idade.
